Eu não costumo falar sobre coisas muito pessoais no blog, e percebi que por esse motivo eu também acabo me privando um pouco de comentar sobre os meus sentimentos aqui. Porém dessa vez foi diferente. Eu senti essa necessidade.
Certas vezes acontecem umas coisas com a gente, que fazem com que nos surjam questionamentos do tipo “o que eu fiz de errado para merecer isso?”, “porque isso só acontece comigo?”, ou ainda, “será que o problema sou eu?”. Acho que em algum momento isso já passou pela cabeça de vocês, certo?
O problema é que nessa busca de tentar adivinhar onde tudo começou, você pira o cabeção. Às vezes você agiu de maneira correta, cuidou, se importou quando quase mais ninguém se importava, aconselhou, seguiu os passos certos, se entregou totalmente àquilo… e ainda assim você insiste em achar que o problema está em você. É muito relativo. Alguns superam rápido, mas o ser humano possui esse instinto de querer culpar-se, ficar se martirizando.
Eu tenho a minha consciência limpa de que fiz aquilo que estava ao meu alcance, de que me dediquei, e de que em momento algum fui infiel aos meus princípios. Talvez eu tenha errado lá no início, isso é verdade. Posso ter sido precipitada. Mas ainda assim, se fui, isso deveu-se ao fato da necessidade de atenção que eu queria. Do sentimento que eu possuía antes mesmo de admitir.
Porque temos que nos machucar? Porque não podemos ser imunes a qualquer tipo de dor psicológica, ou a qualquer tipo de perda? Seja a perda relacionada à morte de alguém querido, ou até mesmo à perda através de um desentendimento com alguém que você ama?
Minha sensação de déjà vu faz voltas e mais voltas…
Sei apenas que aprendi três coisas: ¹muitas vezes a vida não é justa; ²promessas não significam nada, e ³antes de amar à qualquer um, aprenda a amar a si mesmo.
Look for the girl with the broken smile
Ask her if she wants to stay awhile
And she will be loved
Marron Five – She will be loved