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O que eu aprendi com os meus 25 anos

Já li vários posts sobre a crise dos 20 anos, dos 25 – e com certeza deve haver inúmeros outros para as demais faixas etárias seguindo esse mesmo tema. Me identifiquei com bastante coisa, já outras, digamos que nem tanto. Então me lembrei que cada um de nós tem a sua história de vida. Suas particularidades, seus porquês, seus poréns. E seguindo essa linha de pensamento decidi compartilhar o que aprendi nesses loucos e conturbados – mas nem por isso, ruins – 25 anos da minha vida.

i. Aprendi que não se deve subestimar uma criança que lê. Num belo dia, com 6 anos de idade, eu, que estava no início do que antigamente chamavam de “prézinho” (que sucede o jardim de infância), levantei da minha cadeirinha e disse para a minha professora que queria ser passada para a primeira série. Ela então chamou minha mãe na escola, e pediu que a supervisora fizesse um teste comigo, que consistia em soletrar o alfabeto e ler algo. Para a surpresa dela (e não tanto da minha mãe), eu passei no teste e no dia seguinte estava com um sorriso radiante, na classe da 1ª série.

ii. Aprendi que tudo bem mudar de opinião, desde que seja uma mudança positiva. Tempos atrás, achei um caderno meu de Ciências, da 5ª série, e a pergunta de um exercício me chamou a atenção: “Você acha possível a formação de família entre pessoas do mesmo sexo?” e minha resposta: “Não, só homem e mulher”. Sim, naquela época já havia perguntas desse tipo, e nas escolas (!). Mas eu tinha 10 anos e não sabia nada da vida ou do ser humano como pessoa. Só sabia o que eu tinha que estudar pra tirar uma nota alta na prova. Ah, se fosse hoje… escreveria que família é a gente que faz, a gente que escolhe. Ponto.

Wishlist de aniversário #2016

E como meu aniversário está logo aí, chegou a hora de fazer aquela wishlist básica com coisas que eu tô namorando comprar a um bom tempo – e que, aliás, não seria nada mal ganhar alguma delas de presente (!) xD
Acho que tem uns dois anos que eu parei com essa categoria, pois ao meu ver tinha ficado meio clichê. Querendo ou não ainda é, mas como a faço apenas uma vez por ano, no big deal. Vamos aos favoritos:

Tô apaixonada por esse primeiro vestido do Doctor Who, feito por encomenda, da And Roll Store! Quero encomendar assim que possível, é muita beleza numa peça só ♥ Já os outros dois são de uma coleção linda de morrer da Hot Topic, mas infelizmente não entrega no Brasil, então continuarei sonhando…

O que uma música não faz com a gente, não é mesmo? Conheci esse cantor ao ouvir Budapest, me apaixonei não apenas pela canção mas pela voz incrível dele, e então fui atrás do álbum. E que álbum maravilhoso! Quero ter a versão física já, pra ficar namorando e poder chamar de minha.

10 motivos que tornaram o meu 2015 um ano especial

E pra começar 2016 de forma positiva, não poderia deixar de fazer esse post – no ano anterior escrevi um com a mesma proposta e me senti muito bem-, já que me fez enxergar como certas vezes reclamamos demais, e agradecemos tão pouco. Então vamos à lista?

 1 – Festa surpresa de aniversário

Pela primeira vez na vida ganhei uma festa surpresa de aniversário. Foi o melhor presente que já recebi. E eu adoro a primeira foto, pois, além de ser super engraçada, mostra a minha reação toda sem jeito com as mãos pra trás, hahaha. A iniciativa foi da Ni, que intimou nossos outros amigos, e eu não poderia ter ficado mais feliz! ♥ Choro só de olhar as fotos (sou dessas).

 2 – Sair do meu emprego

Sim, esse foi um dos motivos do meu 2015 ter sido especial. Finalmente tomei coragem para sair de um lugar que já não estava mais me fazendo fisicamente e emocionalmente bem há muito tempo, e não poderia ter me sentido melhor. Decidi fechar uma porta para abrir outras, e acertei.

Seminário Pró-Hallyu em Sampa

Estava olhando o meu histórico de posts aqui no blog, e são tantos posts mencionando São Paulo ao longo do anos, que praticamente só falta eu ir morar lá! Haha ♥ Mas vamos direto ao assunto…
Como repórter honorária da cultura coreana, eu e meus outros colegas repórteres fomos convidados a participar do Seminário Pró-Hallyu 2015. De cara já fiquei muito contente com o convite, pois, curiosamente, escrevi um artigo para o WCH 2015 (World Congress for Hallyu) que abordava justamente isso – o qual inclusive explicarei melhor mais adiante.

Para os que não tem ideia do que significa Hallyu: também conhecida como “korean wave” ou “onda coreana”, trata-se do sucesso da mesma ao redor do mundo. Dentro disso, estão: k-dramas, k-pop, programas de TV, moda, filmes, culinária, cosméticos, e afins. Ou seja, a popularidade da disseminação de todas essas vertentes juntas, que caracterizam o que entendemos por Hallyu.

O evento foi incrível. Além de palestras ricas em conteúdo sobre a Hallyu e tudo que a propagação dela pode oferecer, houve ainda a apresentação de projetos do concurso Hallyu. Esse concurso cultural foi lançado na metade do ano, exclusivamente para os alunos e ex-alunos do programa Ciência Sem Fronteiras que estudaram na Coreia do Sul. O objetivo era inscrever um projeto para estreitar as relações entre o Brasil e a Coreia, e disseminar a cultura coreana em nosso país. Maravilhoso, não?
Ah! Sem contar o fato de que eu poderia levar um convidado, e levei a Cih comigo! ♥ Fiquei ainda mais feliz pois ela curtiu muito. Inclusive fez um ótimo post sobre o evento! Me encheu de orgulho essa japa.

O dia em que fiz cosplay de Sailor Mars

Sempre achei cosplay algo muito bacana, e admiro as pessoas que se dedicam quase que inteiramente a isso, resultando num trabalho que na maioria das vezes é excepcional. Então, desde o surgimento do primeiro (e até o momento, único) evento voltado para a cultura asiática na cidade – o Hanamachi – , vi a oportunidade de experimentar essa sensação de representar um personagem também. Mas no meu caso trata-se bem mais de uma simples brincadeira para entrar no clima, incentivada e acompanhada pela minha amiga, Ni.

Esse ano decidi ir de Rei (Sailor Mars), uma das minhas guerreiras favoritas, pela personalidade forte que possui e princípios que segue – apesar de pessoalmente eu me encaixar muito mais com o perfil da Sailor Moon.
Eu planejava comprar a roupa completa na internet, mas fui adiando e adiando, até chegar num prazo em que não daria tempo de receber a encomenda até a data do evento. Então, decidi pedir a uma costureira que fizesse, já que costura – entre tantos outros trabalhos manuais – não são para mim. Acabei me surpreendendo muito com o resultado e fiquei super feliz! No fim das contas, precisei apenas fazer os acessórios, a tiara dourada e o brinco de estrela.

Quem escreve
authorPri, 34. Tento romantizar a minha vida encontrando beleza e significado em tudo que vejo, sinto, vivo e escrevo. Publico minhas reflexões desde 2008 – o que rende a mim mesma um bom entretenimento, pois me surpreendo ao notar o quanto mudei desde então –, mas escrevo desde pequena. Já é um fato consumado que tanto a escrita quanto a leitura sempre foram – e ainda são – a minha melhor companhia.
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