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Os 4 jogos que mais marcaram a minha infância

Acho que comecei 2016 meio nostálgica. Dias atrás encontrei uma revista antiga minha e do meu irmão, com detonados de games. Já havia me deparado com ela outras vezes durante as faxinas do meu quarto, mas sabe como é. Pelo menos uma vez, de tempos em tempos, você para tudo que está fazendo pra dar uma atenção especial ao achado, e relembra as memórias que ele te passa. Quem nunca? Me recuso a sequer pensar que eu seja a única que faz isso, afinal de contas, recordar é viver.

Essa saudade dos jogos da minha infância vem e volta. Tanto é, que uma vez cheguei a baixar um emulador de Super Nintendo pra PC, pra relembrar os meus jogos favoritos. Depois da minha pré-adolescência eu não joguei praticamente mais nada. Acho que é porque não seria a mesma coisa. Quando eu era pequena, passava as tardes com o meu irmão na sala (às vezes minha irmã entrava na onda também), desbravando jogos e tentando zerá-los. E aquele clima era muito bom, sabe? Todos curtindo a mesma coisa, juntos. Eu nunca fui realmente boa em jogos, mas a experiência era muito prazerosa. Hoje em dia o cenário seria diferente, pois eu sou praticamente a única da família que realmente não se desligou desse lado lúdico, da fantasia (e nem quero), então a resposta de um convite seria mais ou menos “não tenho tempo pra isso”, ou “mas isso é muita viagem, bom eram os antigos”, ou ainda “volta pra realidade”. Até quando eu baixei o emulador pra PC, ouvi um “ah, mas assim não é a mesma coisa”. Enfim. Tem coisas que infelizmente não podemos resgatar de volta. Por isso cada momento é precioso.

Mas o fato é que diante desse meu turbilhão de lembranças, acabei listando em ordem cronológica os quatro jogos que mais marcaram a minha infância – e que talvez, algum deles, tenha marcado a infância de vocês também ♥ .

 1 – PREHISTORIK MAN (1996)


Que jogo fantástico. A musiquinha é inesquecível e me traz uma porção de lembranças. Foi o primeiro jogo que o meu irmão adquiriu quando comprou o Super Nintendo, então, foi o primeiro jogo que eu tive acesso na minha vida. Acho que por isso é tão especial. Não só o gráfico (maravilhoso, por sinal), mas todo o jogo em si é muito divertido. As fases, porém, não são nada fáceis. O legal é que o jogo nunca fica monótono, porque os desafios são constantes. Lembro que tínhamos que coletar itens surpresa, que seriam úteis apenas nas fases seguintes, por exemplo. Eu, meu irmão, e minha irmã, passamos algumas noites revezando pra passar as fases, até conseguir zerá-lo (o que demorou muito tempo). Amo, amo esse jogo ♥ .

O que eu aprendi com os meus 25 anos

Já li vários posts sobre a crise dos 20 anos, dos 25 – e com certeza deve haver inúmeros outros para as demais faixas etárias seguindo esse mesmo tema. Me identifiquei com bastante coisa, já outras, digamos que nem tanto. Então me lembrei que cada um de nós tem a sua história de vida. Suas particularidades, seus porquês, seus poréns. E seguindo essa linha de pensamento decidi compartilhar o que aprendi nesses loucos e conturbados – mas nem por isso, ruins – 25 anos da minha vida.

i. Aprendi que não se deve subestimar uma criança que lê. Num belo dia, com 6 anos de idade, eu, que estava no início do que antigamente chamavam de “prézinho” (que sucede o jardim de infância), levantei da minha cadeirinha e disse para a minha professora que queria ser passada para a primeira série. Ela então chamou minha mãe na escola, e pediu que a supervisora fizesse um teste comigo, que consistia em soletrar o alfabeto e ler algo. Para a surpresa dela (e não tanto da minha mãe), eu passei no teste e no dia seguinte estava com um sorriso radiante, na classe da 1ª série.

ii. Aprendi que tudo bem mudar de opinião, desde que seja uma mudança positiva. Tempos atrás, achei um caderno meu de Ciências, da 5ª série, e a pergunta de um exercício me chamou a atenção: “Você acha possível a formação de família entre pessoas do mesmo sexo?” e minha resposta: “Não, só homem e mulher”. Sim, naquela época já havia perguntas desse tipo, e nas escolas (!). Mas eu tinha 10 anos e não sabia nada da vida ou do ser humano como pessoa. Só sabia o que eu tinha que estudar pra tirar uma nota alta na prova. Ah, se fosse hoje… escreveria que família é a gente que faz, a gente que escolhe. Ponto.

10 motivos que tornaram o meu 2015 um ano especial

E pra começar 2016 de forma positiva, não poderia deixar de fazer esse post – no ano anterior escrevi um com a mesma proposta e me senti muito bem-, já que me fez enxergar como certas vezes reclamamos demais, e agradecemos tão pouco. Então vamos à lista?

 1 – Festa surpresa de aniversário

Pela primeira vez na vida ganhei uma festa surpresa de aniversário. Foi o melhor presente que já recebi. E eu adoro a primeira foto, pois, além de ser super engraçada, mostra a minha reação toda sem jeito com as mãos pra trás, hahaha. A iniciativa foi da Ni, que intimou nossos outros amigos, e eu não poderia ter ficado mais feliz! ♥ Choro só de olhar as fotos (sou dessas).

 2 – Sair do meu emprego

Sim, esse foi um dos motivos do meu 2015 ter sido especial. Finalmente tomei coragem para sair de um lugar que já não estava mais me fazendo fisicamente e emocionalmente bem há muito tempo, e não poderia ter me sentido melhor. Decidi fechar uma porta para abrir outras, e acertei.