topo↑

O dia em que fiz cosplay de Sailor Mars

Sempre achei cosplay algo muito bacana, e admiro as pessoas que se dedicam quase que inteiramente a isso, resultando num trabalho que na maioria das vezes é excepcional. Então, desde o surgimento do primeiro (e até o momento, único) evento voltado para a cultura asiática na cidade – o Hanamachi – , vi a oportunidade de experimentar essa sensação de representar um personagem também. Mas no meu caso trata-se bem mais de uma simples brincadeira para entrar no clima, incentivada e acompanhada pela minha amiga, Ni.

Esse ano decidi ir de Rei (Sailor Mars), uma das minhas guerreiras favoritas, pela personalidade forte que possui e princípios que segue – apesar de pessoalmente eu me encaixar muito mais com o perfil da Sailor Moon.
Eu planejava comprar a roupa completa na internet, mas fui adiando e adiando, até chegar num prazo em que não daria tempo de receber a encomenda até a data do evento. Então, decidi pedir a uma costureira que fizesse, já que costura – entre tantos outros trabalhos manuais – não são para mim. Acabei me surpreendendo muito com o resultado e fiquei super feliz! No fim das contas, precisei apenas fazer os acessórios, a tiara dourada e o brinco de estrela.

Imersão na cultura coreana

E a bagagem de conteúdo para esse post é tanta, que eu nem sei ao certo como contar tudo – e de uma forma que não seja tão cansativa. Sendo assim, estejam avisados: a leitura será longa.

Há uns 3 meses atrás, fiquei sabendo pela fanpage da Ari do Study In Korea, que em julho aconteceria o curso de Imersão na Cultura Coreana. Na hora fiquei empolgada com a ideia, pois só o fato de estar em um ambiente em que todas as pessoas presentes tem um ponto em comum com você (como o do interesse pela cultura coreana), já basta para fazer com que eu me sinta em casa, e não um peixe fora d’água. Além disso, não é todo dia que surge a oportunidade de aprender mais sobre esse tema e ainda por cima fazer imersão cultural, visto que, na minha cidade, projetos ou eventos assim infelizmente não existem.

Curiosamente, vi o anúncio do curso um pouco tempo depois que perdi a chance de comprar o meu ingresso para o show do BTS, pois as vendas esgotaram em questão de minutos. Fiquei super chateada com isso, pois é a segunda vez que eles vem ao Brasil e novamente não pude ir. Mas foi como se uma porta se fechasse e outra se abrisse, me dizendo: “Sabe esse dinheiro que você ia gastar com o show? Usa pra fazer esse curso!”. E foi o que eu fiz. Me inscrevi e contei os dias para viajar para São Paulo.

Tá triste? Ouve k-pop que passa! Ou: como o k-pop me ajuda a superar qualquer coisa

Eu sou praticamente a sofrência em pessoa. Dramática, insegura, sentimental (choro até com propaganda de margarina), desconfiada, instável… total #deprefeelings. Crise existencial é meu sobrenome. E, claro, sou exagerada também, mas isso não vem ao caso aqui, né gente?

Lembro que certa vez estava conversando com um amigo, e em alguma parte da conversa ele me disse que raramente chorava – tipo nunca. Eu achei impossível, porque não tem um mês que eu não derrame uma lágrima sequer. E não precisa estar necessariamente ligado a algum problema pessoal, mas sim a qualquer música, filme, notícia, ou lembrança que seja. E qual a minha solução instantânea pra passar por cima (ou ir mais a fundo) nisso tudo? Simples: se joga no k-pop amiga!