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Personagens femininas que me inspiram

“Personagens femininas que inspiram” é um dos temas do mês de março do grupo Blogueiros Geeks no facebook, e achei que não poderia haver tema melhor para estrear o meu primeiro post dessa blogagem coletiva. Conheci o grupo através da Bia há mais ou menos um mês e meio (?), e adorei os projetinhos e temas que eles propõem ♡ . Aliás, logo depois que entrei, descobri que a Clayci é uma das administradoras. Em que mundo eu estava? Não sei. Mas antes tarde, do que nunca ^^ .

Quebrei a cabeça pensando e fazendo listas, anotando os filmes/livros/séries e mulheres reais, em que as personagens femininas mais me marcaram. Mas a dificuldade em si não foi recordar, e sim selecionar as personagens para o post, por serem muitas.

ANNE FRANK


Ela em primeiro, porque não tinha como ser diferente. Eu não consigo nem expressar em palavras o quanto Anne Frank me fez questionar sobre a minha vida, meus valores, minha forma de enxergar o mundo, e sobre não perder a esperança. Quando li o diário dela eu realmente me envolvi na sua história, em seus sonhos, nas dificuldades em que ela e a família passaram, em tudo. E não há trechos suficientes para descrever a inspiração e lição de vida que os relatos dela provocaram em mim. O tipo de cenário que te faz chorar a alma e se perguntar como um anjo – e tantas outras pessoas inocentes – tiveram que ter suas vidas e sonhos interrompidos pela crueldade de um único ser humano, que de humano não tinha nada. Pra quem não leu, deixo aqui uma das minhas citações favoritas e que mais me emocionam: “Para mim, é praticamente impossível construir a vida sobre um alicerce de caos, sofrimento e morte. Vejo o mundo ser transformado aos poucos numa selva, ouço o trovão que se aproxima e que, um dia, irá nos destruir também, sinto o sofrimento de milhões. E, mesmo assim, quando olho para o céu, sinto de algum modo que tudo mudará para melhor, que a crueldade também terminará, que a paz e a tranquilidade voltarão. Enquanto isso, devo me agarrar aos meus ideais. Talvez chegue o dia em que eu possa realizá-los!”

Os 4 jogos que mais marcaram a minha infância

Acho que comecei 2016 meio nostálgica. Dias atrás encontrei uma revista antiga minha e do meu irmão, com detonados de games. Já havia me deparado com ela outras vezes durante as faxinas do meu quarto, mas sabe como é. Pelo menos uma vez, de tempos em tempos, você para tudo que está fazendo pra dar uma atenção especial ao achado, e relembra as memórias que ele te passa. Quem nunca? Me recuso a sequer pensar que eu seja a única que faz isso, afinal de contas, recordar é viver.

Essa saudade dos jogos da minha infância vem e volta. Tanto é, que uma vez cheguei a baixar um emulador de Super Nintendo pra PC, pra relembrar os meus jogos favoritos. Depois da minha pré-adolescência eu não joguei praticamente mais nada. Acho que é porque não seria a mesma coisa. Quando eu era pequena, passava as tardes com o meu irmão na sala (às vezes minha irmã entrava na onda também), desbravando jogos e tentando zerá-los. E aquele clima era muito bom, sabe? Todos curtindo a mesma coisa, juntos. Eu nunca fui realmente boa em jogos, mas a experiência era muito prazerosa. Hoje em dia o cenário seria diferente, pois eu sou praticamente a única da família que realmente não se desligou desse lado lúdico, da fantasia (e nem quero), então a resposta de um convite seria mais ou menos “não tenho tempo pra isso”, ou “mas isso é muita viagem, bom eram os antigos”, ou ainda “volta pra realidade”. Até quando eu baixei o emulador pra PC, ouvi um “ah, mas assim não é a mesma coisa”. Enfim. Tem coisas que infelizmente não podemos resgatar de volta. Por isso cada momento é precioso.

Mas o fato é que diante desse meu turbilhão de lembranças, acabei listando em ordem cronológica os quatro jogos que mais marcaram a minha infância – e que talvez, algum deles, tenha marcado a infância de vocês também ♥ .

 1 – PREHISTORIK MAN (1996)


Que jogo fantástico. A musiquinha é inesquecível e me traz uma porção de lembranças. Foi o primeiro jogo que o meu irmão adquiriu quando comprou o Super Nintendo, então, foi o primeiro jogo que eu tive acesso na minha vida. Acho que por isso é tão especial. Não só o gráfico (maravilhoso, por sinal), mas todo o jogo em si é muito divertido. As fases, porém, não são nada fáceis. O legal é que o jogo nunca fica monótono, porque os desafios são constantes. Lembro que tínhamos que coletar itens surpresa, que seriam úteis apenas nas fases seguintes, por exemplo. Eu, meu irmão, e minha irmã, passamos algumas noites revezando pra passar as fases, até conseguir zerá-lo (o que demorou muito tempo). Amo, amo esse jogo ♥ .