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Eu e a depressão

Eu tinha um post mais “alegre” salvo, esperando uma oportunidade para terminá-lo e assim que possível postá-lo. Porém, semana passada tive a confirmação de algo que me deixou ainda pior.

Eu jurava de pés juntos que estava novamente com anemia. Tenho me sentindo muito fraca frequentemente, sinto falta de apetite, falta de ar, e ânimo 0. Mas eu sempre tive uns probleminhas de fraqueza, quando era menor até desmaiei na Igreja. Então para mim ficou uma coisa normal isso. Eu até pensei que como faço muitas coisas ao mesmo tempo, isso poderia ter se agravado. Então, fiz um exame de sangue para comprovar. Mas para minha surpresa o médico disse: “Se duvidar, você está melhor do que eu de saúde” Eu fiquei “Como assim?”. Perguntei a ele sobre os meus sintomas, contei como tenho me sentido. Então ele apenas declarou: “Ao que tudo indica, você provavelmente sente isso porque está com depressão.” No momento que ouvi a palavra depressão fiquei sem ação. Era como se eu já soubesse, mas estivesse procurando dar outro nome ou outro motivo para o que tenho passado nos últimos meses. O médico me aconselhou a procurar um psiquiatra o quanto antes, pois apenas um psicólogo não adiantaria nesse caso. O psiquiatra me ouviria e pelo menos receitaria algo pra mim, baseado na minha condição.

Ainda não marquei a consulta. Acho que tenho medo, sabe? Embora tenha consciência de que preciso de alguém que me escute. Mas conseguir explicar a confusão na minha cabeça para um estranho? Complicado.
Eu ando muito estressada, principalmente no trabalho. Não sinto vontade de fazer os trabalhos da faculdade bem feitos, de fazer nada, na verdade. Não tenho dinheiro para sair, para comprar as coisas que preciso. Queria ser efetivada ou mudar de emprego. Queria isso, queria aquilo.

Mas no fundo mesmo, depois de tanto tempo, eu só queria ficar bem.

Priih

Priscila Cardoso (프리실라 카르도스), ou apenas Priih. 29. Inconstante em muitos níveis e intensa igualmente. Escreve incontroladamente sobre tudo e tagarela sobre a Coreia desde 2008. Descobre novas paixões a cada dia e não dispensa livros, música e uma boa caneca de café.
  • Medina

    “Perguntei a ele sobre os meus sintomas, contei como tenho me sentido.”

    Duvido que se vc estivesse abraçada com quem ama, agora, se sentiria com depressão, desanimada, etc.

    Eu consegui superar a depressão sem estar com quem amo, mas não consegui tirá-la do coração.

    Saudações,
    Medina, o Panda ;)

    19 de novembro de 2010 at 19:17 Responder
  • Jess Q.

    aii priih!!! fica assim não! me deixa triste um post desse!!
    Andei lendo os ultimos posts… poxa telemarketing?? Eu sei bem como esse trabalho é dificil!

    nada do que eu diga vai aliviar seu coração ou talvez te trazer paz, mas estarei orando por ti! Acho que é a unica coisa que posso fazer ! (e a melhor tbm!!)

    bjoks

    6 de outubro de 2010 at 1:29 Responder

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