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Imersão na cultura coreana

E a bagagem de conteúdo para esse post é tanta, que eu nem sei ao certo como contar tudo – e de uma forma que não seja tão cansativa. Sendo assim, estejam avisados: a leitura será longa.

Há uns 3 meses atrás, fiquei sabendo pela fanpage da Ari do Study In Korea, que em julho aconteceria o curso de Imersão na Cultura Coreana. Na hora fiquei empolgada com a ideia, pois só o fato de estar em um ambiente em que todas as pessoas presentes tem um ponto em comum com você (como o do interesse pela cultura coreana), já basta para fazer com que eu me sinta em casa, e não um peixe fora d’água. Além disso, não é todo dia que surge a oportunidade de aprender mais sobre esse tema e ainda por cima fazer imersão cultural, visto que, na minha cidade, projetos ou eventos assim infelizmente não existem.

Curiosamente, vi o anúncio do curso um pouco tempo depois que perdi a chance de comprar o meu ingresso para o show do BTS, pois as vendas esgotaram em questão de minutos. Fiquei super chateada com isso, pois é a segunda vez que eles vem ao Brasil e novamente não pude ir. Mas foi como se uma porta se fechasse e outra se abrisse, me dizendo: “Sabe esse dinheiro que você ia gastar com o show? Usa pra fazer esse curso!”. E foi o que eu fiz. Me inscrevi e contei os dias para viajar para São Paulo.

Tá triste? Ouve k-pop que passa! Ou: como o k-pop me ajuda a superar qualquer coisa

Eu sou praticamente a sofrência em pessoa. Dramática, insegura, sentimental (choro até com propaganda de margarina), desconfiada, instável… total #deprefeelings. Crise existencial é meu sobrenome. E, claro, sou exagerada também, mas isso não vem ao caso aqui, né gente?

Lembro que certa vez estava conversando com um amigo, e em alguma parte da conversa ele me disse que raramente chorava – tipo nunca. Eu achei impossível, porque não tem um mês que eu não derrame uma lágrima sequer. E não precisa estar necessariamente ligado a algum problema pessoal, mas sim a qualquer música, filme, notícia, ou lembrança que seja. E qual a minha solução instantânea pra passar por cima (ou ir mais a fundo) nisso tudo? Simples: se joga no k-pop amiga!

Music Bank Brazil – Minha Experiência

E depois do show do NU’EST, cá estou pra dividir com vocês a minha experiência em mais um evento de k-pop: a edição do Music Bank em solo brasileiro. E dessa vez o post será ainda mais longo que o de costume (se é que isso é possível), pois são vários grupos e as aventuras e contratempos dessa viagem não foram poucas!

Quando saiu a notícia de que aconteceria um MuBank no Brasil eu fiquei super animada, ainda mais porque eu já pretendia tirar férias na mesma época do evento. Fiquei com medo de não conseguir nenhuma companhia pra ir comigo, mas no fim das contas fui com as lindas Thamis e Dryca. Compramos as passagens de avião antecipadas, reservamos hotel, nos programamos certinho. Na hora de comprar os ingressos, todas nós escolhemos o PREMIUM, que era de frente para o palco. Porém, foi informado na seção de FAQ do site do Music Bank Brasil, que para as pessoas que pagassem os ingressos com o cartão de crédito de outra pessoa, apenas o titular poderia retirar os mesmos. Caso contrário seria necessário a cópia do cartão e documento com foto do titular, além de uma declaração escrita à mão pelo mesmo. Burocracia, sim ou claro? Mandei mensagem para a Mix Jukebox só pra confirmar; vai que né? Eles responderam que era uma “coisa” do Ingresso Rápido e mais, que as cópias deveriam ser autenticadas em cartório… Bom, como eu e a Dryca pagamos com o cartão de crédito de alguém da nossa família, tivemos que fazer esse procedimento. Então mandei mensagem para o Ingresso Rápido pra ver se eu tinha entendido direito as recomendações (pois a simples ideia de esquecer algo e não poder entrar no show me agoniava), e me confirmaram quase tudo, exceto a questão da autenticação das cópias. Fiquei um pouco confusa por cada um falar uma coisa diferente, mas ok. Mais adiante eu explicarei qual foi o desfecho dessa história.

Dos artistas que iriam se apresentar, os que eu estava mais ansiosa para ver eram o B.A.P, CNBLUE e a Ailee. Mas tirando o M.I.B, que eu não conhecia direito, todos os outros me interessavam bastante. Afinal de contas cada um deles tem pelo menos uma música (ou mais de uma) que já fez parte de algum momento da minha vida, então isso tornava o evento ainda mais especial, pelo menos pra mim.

O meu vôo e o da Dryca era ao meio dia de sábado (dia do show), e o da Thamis era às 10:55 do mesmo dia. Pra quem não sabe, moramos em Joinville, mas iríamos embarcar de Curitiba (que é pertinho daqui), pois é difícil conseguir promoções para a nossa cidade. Saímos de Joinville às 8:00h e adivinhem? Teve um acidente na pista que derrubou 5 postes, e ficamos cerca de duas horas e meia parados na fila. O resultado vocês já podem imaginar: nós 3 perdemos o vôo.

Chegamos no aeroporto de Curitiba às 12:30 e fomos correndo verificar se conseguíamos transferir nossa passagem para um vôo próximo. O problema era que o vôo mais próximo era às 17:55, com chegada no Rio de Janeiro às 19:00h. Detalhe: o evento começaria às 19:00h. Bateu o desânimo e quase desistimos; mas poxa, já tínhamos comprado o ingresso, reservado hotel… não seria justo desistir assim, então arriscamos e transferimos nosso vôo, torcendo pra que chegássemos a tempo.


boladíssimas na fila, pensando em como a vida é injusta

Vídeo: Minha coleção de k-pop – Parte I

Eis que trago para vocês o primeiro vídeo que gravei para o blog! Depois de muito hesitar e finalmente criar coragem de mostrar a minha pessoa falando e gesticulando atrás das câmeras, agora está feito e não posso mais voltar atrás. Na verdade, esse vídeo deveria ter sido publicado aqui no mês passado, para um dos temas de abril do Rotaroots, porém houveram alguns contratempos. Não sabe o que é o Rotaroots? É um grupo no facebook que visa resgatar a troca de ideias, união e amizade da blogosfera antiga, com o intuito de incentivar posts mais pessoais e espalhar motivação, inspiração e criatividade. Ainda não participei de nenhuma das blogagens coletivas do grupo, e planejava estrear meu vídeo com o tema "Discos da minha vida", do mês de abril. Só tem um porém (coisa básica, HEHE): eu não tenho câmera pra gravar. Tentei com uma máquina digital aposentada aqui em...

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Quem escreve
authorPri, 34. Tento romantizar a minha vida encontrando beleza e significado em tudo que vejo, sinto, vivo e escrevo. Publico minhas reflexões desde 2008 – o que rende a mim mesma um bom entretenimento, pois me surpreendo ao notar o quanto mudei desde então –, mas escrevo desde pequena. Já é um fato consumado que tanto a escrita quanto a leitura sempre foram – e ainda são – a minha melhor companhia.
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