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Não vá tão longe que não possa retornar

É estranho escrever esse texto de retorno. Principalmente depois de tanto desejar isso e ao mesmo tempo descrente de que poderia acontecer. Eu praticamente passei o ano todo longe daqui, a ponto de esquecer a hospedagem por completo e ficar com o blog fora do ar por três meses inteiros por falta de pagamento. Eu pensei: "Que diferença faz? Não consigo lidar nem com os meu problemas, que dirá planejar o conteúdo de posts que eu gostaria de publicar e escrevê-los, de fato". Larguei mão, ainda que triste. Mas o motivo do meu sumiço vai muito além disso, por isso vou contá-lo do jeito que eu faço melhor: sem medir palavras. Logo após o início do ano passei por algo muito chato, mas que, acredito eu, talvez a maioria das pessoas enfrentaria o ocorrido sem grandes problemas. No meu caso, o que pesou foi o acúmulo de situações e fases desagradáveis se...

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A tal crise dos vinte e cinco

Estou com um post antigo no rascunho que eu tinha a intenção de publicar antes de qualquer outro, mas me jogaram uma zica das bravas e fiquei doente por duas semanas. Para completar, o hd do meu note foi pro espaço, o que impossibilitou de vez a finalização do post em questão, que aliás, era sobre um assunto de junho. Logo, é de se imaginar que isso tirou toda a minha empolgação de publicá-lo. Talvez eu reconsidere e o faça mais tarde, talvez não. O fato é que estou inquieta há meses, e entre um café e outro, esse curto período de tempo off me fez refletir sobre algo que eu não queria encarar: a famosa crise dos 25 anos. No início do ano, logo após o meu aniversário, divaguei aqui no blog sobre o que eu aprendi com os meus 25 anos. Lá mesmo, comento que há inúmeros artigos sobre...

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O que eu aprendi com os meus 25 anos

Já li vários posts sobre a crise dos 20 anos, dos 25 – e com certeza deve haver inúmeros outros para as demais faixas etárias seguindo esse mesmo tema. Me identifiquei com bastante coisa, já outras, digamos que nem tanto. Então me lembrei que cada um de nós tem a sua história de vida. Suas particularidades, seus porquês, seus poréns. E seguindo essa linha de pensamento decidi compartilhar o que aprendi nesses loucos e conturbados – mas nem por isso, ruins – 25 anos da minha vida.

i. Aprendi que não se deve subestimar uma criança que lê. Num belo dia, com 6 anos de idade, eu, que estava no início do que antigamente chamavam de “prézinho” (que sucede o jardim de infância), levantei da minha cadeirinha e disse para a minha professora que queria ser passada para a primeira série. Ela então chamou minha mãe na escola, e pediu que a supervisora fizesse um teste comigo, que consistia em soletrar o alfabeto e ler algo. Para a surpresa dela (e não tanto da minha mãe), eu passei no teste e no dia seguinte estava com um sorriso radiante, na classe da 1ª série.

ii. Aprendi que tudo bem mudar de opinião, desde que seja uma mudança positiva. Tempos atrás, achei um caderno meu de Ciências, da 5ª série, e a pergunta de um exercício me chamou a atenção: “Você acha possível a formação de família entre pessoas do mesmo sexo?” e minha resposta: “Não, só homem e mulher”. Sim, naquela época já havia perguntas desse tipo, e nas escolas (!). Mas eu tinha 10 anos e não sabia nada da vida ou do ser humano como pessoa. Só sabia o que eu tinha que estudar pra tirar uma nota alta na prova. Ah, se fosse hoje… escreveria que família é a gente que faz, a gente que escolhe. Ponto.

Sobre ter coragem para mudar

Hoje, diferente do habitual, não falarei sobre cultura coreana, k-pop ou algo do gênero. Na verdade, há muito eu queria publicar esse post, e, após várias mudanças e reviravoltas, a chance finalmente surgiu. Acredito inclusive, que talvez este venha a ser um dos posts mais pessoais aqui do blog até então.

Não sei vocês, mas eu, particularmente, sou uma pessoa bastante insegura e (infelizmente) quase que na maior parte do tempo descrente do meu próprio potencial. Em contrapartida, isso nunca me impediu de ser perseverante diante dos meus objetivos. Ou seja, apesar desse meu complexo de inferioridade e auto estima baixa (o qual eu venho tentando trabalhar há anos), jamais me dei por vencida. E pra ser sincera, não ligo se você que está lendo isso acredita em mim ou não, afinal de contas, apenas pessoas com tal comportamento podem saber de fato como é sentir-se assim ou ter de lidar com isso.

Quem escreve
authorPri, 34. Tento romantizar a minha vida encontrando beleza e significado em tudo que vejo, sinto, vivo e escrevo. Publico minhas reflexões desde 2008 – o que rende a mim mesma um bom entretenimento, pois me surpreendo ao notar o quanto mudei desde então –, mas escrevo desde pequena. Já é um fato consumado que tanto a escrita quanto a leitura sempre foram – e ainda são – a minha melhor companhia.
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