Estive pensando qual a verdadeira razão de eu renovar esse domínio a cada ano novo para mais uma jornada, mesmo com atualizações não tão frequentes, e mesmo com um valor agora salgado a se pagar por tal serviço - é...
Continuar lendoEstive pensando qual a verdadeira razão de eu renovar esse domínio a cada ano novo para mais uma jornada, mesmo com atualizações não tão frequentes, e mesmo com um valor agora salgado a se pagar por tal serviço - é...
Continuar lendoSim, eu dei uma sumida básica, eu sei. Nas quase 3 últimas semanas me senti um tanto quanto ansiosa, e simplesmente não consegui engrenar nenhum post. Logo eu, que estava tão feliz por conseguir fazer posts semanalmente...
Continuar lendoAcho que comecei 2016 meio nostálgica. Dias atrás encontrei uma revista antiga minha e do meu irmão, com detonados de games. Já havia me deparado com ela outras vezes durante as faxinas do meu quarto, mas sabe como é. Pelo menos uma vez, de tempos em tempos, você para tudo que está fazendo pra dar uma atenção especial ao achado, e relembra as memórias que ele te passa. Quem nunca? Me recuso a sequer pensar que eu seja a única que faz isso, afinal de contas, recordar é viver.
Essa saudade dos jogos da minha infância vem e volta. Tanto é, que uma vez cheguei a baixar um emulador de Super Nintendo pra PC, pra relembrar os meus jogos favoritos. Depois da minha pré-adolescência eu não joguei praticamente mais nada. Acho que é porque não seria a mesma coisa. Quando eu era pequena, passava as tardes com o meu irmão na sala (às vezes minha irmã entrava na onda também), desbravando jogos e tentando zerá-los. E aquele clima era muito bom, sabe? Todos curtindo a mesma coisa, juntos. Eu nunca fui realmente boa em jogos, mas a experiência era muito prazerosa. Hoje em dia o cenário seria diferente, pois eu sou praticamente a única da família que realmente não se desligou desse lado lúdico, da fantasia (e nem quero), então a resposta de um convite seria mais ou menos “não tenho tempo pra isso”, ou “mas isso é muita viagem, bom eram os antigos”, ou ainda “volta pra realidade”. Até quando eu baixei o emulador pra PC, ouvi um “ah, mas assim não é a mesma coisa”. Enfim. Tem coisas que infelizmente não podemos resgatar de volta. Por isso cada momento é precioso.
Mas o fato é que diante desse meu turbilhão de lembranças, acabei listando em ordem cronológica os quatro jogos que mais marcaram a minha infância – e que talvez, algum deles, tenha marcado a infância de vocês também .
1 – PREHISTORIK MAN (1996)
Que jogo fantástico. A musiquinha é inesquecível e me traz uma porção de lembranças. Foi o primeiro jogo que o meu irmão adquiriu quando comprou o Super Nintendo, então, foi o primeiro jogo que eu tive acesso na minha vida. Acho que por isso é tão especial. Não só o gráfico (maravilhoso, por sinal), mas todo o jogo em si é muito divertido. As fases, porém, não são nada fáceis. O legal é que o jogo nunca fica monótono, porque os desafios são constantes. Lembro que tínhamos que coletar itens surpresa, que seriam úteis apenas nas fases seguintes, por exemplo. Eu, meu irmão, e minha irmã, passamos algumas noites revezando pra passar as fases, até conseguir zerá-lo (o que demorou muito tempo). Amo, amo esse jogo .
Já li vários posts sobre a crise dos 20 anos, dos 25 – e com certeza deve haver inúmeros outros para as demais faixas etárias seguindo esse mesmo tema. Me identifiquei com bastante coisa, já outras, digamos que nem tanto. Então me lembrei que cada um de nós tem a sua história de vida. Suas particularidades, seus porquês, seus poréns. E seguindo essa linha de pensamento decidi compartilhar o que aprendi nesses loucos e conturbados – mas nem por isso, ruins – 25 anos da minha vida.
i. Aprendi que não se deve subestimar uma criança que lê. Num belo dia, com 6 anos de idade, eu, que estava no início do que antigamente chamavam de “prézinho” (que sucede o jardim de infância), levantei da minha cadeirinha e disse para a minha professora que queria ser passada para a primeira série. Ela então chamou minha mãe na escola, e pediu que a supervisora fizesse um teste comigo, que consistia em soletrar o alfabeto e ler algo. Para a surpresa dela (e não tanto da minha mãe), eu passei no teste e no dia seguinte estava com um sorriso radiante, na classe da 1ª série.
ii. Aprendi que tudo bem mudar de opinião, desde que seja uma mudança positiva. Tempos atrás, achei um caderno meu de Ciências, da 5ª série, e a pergunta de um exercício me chamou a atenção: “Você acha possível a formação de família entre pessoas do mesmo sexo?” e minha resposta: “Não, só homem e mulher”. Sim, naquela época já havia perguntas desse tipo, e nas escolas (!). Mas eu tinha 10 anos e não sabia nada da vida ou do ser humano como pessoa. Só sabia o que eu tinha que estudar pra tirar uma nota alta na prova. Ah, se fosse hoje… escreveria que família é a gente que faz, a gente que escolhe. Ponto.
E como já tem um certo tempo desde o meu último post (OK, quase 2 meses), achei melhor fazer um apanhado geral do que aconteceu nesses últimos dias. Dessa forma vocês ficam sabendo tudo de uma vez só, e eu não preciso criar um post específico pra cada acontecimento. Não é por preguiça, ok? É que assim fica mais prático, já que acabei acumulando bastante assunto.
Primeiro de tudo o layout. O que acharam? Foi uma grande mudança, se comparado com todos os outros layouts que o blog teve até então. Esse é o mais clean – e mais organizado – possível que consegui. Senti falta de algo assim. Eu amava o tema antigo, mas tudo estava soando muito bagunçado pra mim, e eu não conseguia mais dar destaque ao que era importante. Também criei uma identidade visual para o nome do blog, pois notei que nunca consegui fazer isso direito, e algumas pessoas esqueciam a url – que é de fato, o meu nome e sobrenome. A coroa é um símbolo que eu já uso há bastante tempo e gosto muito, e que se deve primeiramente ao BIGBANG, por pertencer ao fandom do grupo. Porém, decidi aprimorá-la com um significado a mais, incluindo o slogan “Você já vestiu sua coroa hoje?”, e aplicando um formato que mais combinasse comigo (feminino). A ideia do slogan, partiu inicialmente devido a tudo que eu contei pra vocês no último post, e serve não só pra mim, mas pra cada um de vocês. A insegurança pode ser um fator presente na nossa vida, mas cabe a nós mesmos nos livrarmos dela. Somos mais capazes do que podemos imaginar, mas por medo, nem sempre vestimos a nossa auto-confiança, a nossa linda e poderosa coroa.