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Lendo O Hobbit pela primeira vez

E enfim chegou esse momento fatídico na minha vida. O momento em que li, pela primeira vez, uma obra de J.R.R. Tolkien. Confesso que suas obras sempre me despertaram certa curiosidade, mas conforme os anos iam passando era como se a responsabilidade fosse grande demais para encará-la. Quando pequena, a febre de O Senhor dos Anéis não passou por mim, e toda vez que eu tinha um vislumbre desse universo, eram pessoas mais velhas que estavam lendo-o. A começar pelo meu vizinho, que tinha um sebo na garagem de sua casa (o qual devo muito da Pri rata de biblioteca que sou hoje) e que era aficionado em O Senhor dos Anéis; mas que também adorava Harry Potter, e foi para esse lado que eu me rendi na época. Um tempo depois, vi uma matéria sobre fã-clubes numa revista que eu colecionava, na qual mostrava um cara que mediava um...

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Se achar que precisa voltar, volte

E cá estou, como quem não sumiu e deixou esse lugar em hiato por quase cinco anos. Pessoalmente, sinto como se tivesse sido no mínimo uns dez. Nesse meio tempo ocorreram mudanças consideráveis e necessárias na minha vida, e outras ainda estão no processo de acontecer. Mas, sem dúvida a principal mudança foi aqui dentro, internamente. Eu nunca descartei completamente a possibilidade de voltar, mas honestamente essa possibilidade parecia cada vez mais distante. Ler os meus antigos registros que escrevi com tanto carinho aqui é similar a fazer uma viagem no tempo, como se eu entrasse no quartinho nostálgico do meu inconsciente, onde ficam as memórias do que vivi na minha adolescência e início da vida adulta. Há partes que me fazem sorrir e suspirar, já outras me deixam um tanto apreensiva por hoje notar sinais que claramente eu ainda não enxergava na época. Porém tudo é uma soma da...

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Quem escreve
authorPri, 34. Tento romantizar a minha vida encontrando beleza e significado em tudo que vejo, sinto, vivo e escrevo. Publico minhas reflexões desde 2008 – o que rende a mim mesma um bom entretenimento, pois me surpreendo ao notar o quanto mudei desde então –, mas escrevo desde pequena. Já é um fato consumado que tanto a escrita quanto a leitura sempre foram – e ainda são – a minha melhor companhia.
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