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O que eu aprendi com os meus 25 anos

Já li vários posts sobre a crise dos 20 anos, dos 25 – e com certeza deve haver inúmeros outros para as demais faixas etárias seguindo esse mesmo tema. Me identifiquei com bastante coisa, já outras, digamos que nem tanto. Então me lembrei que cada um de nós tem a sua história de vida. Suas particularidades, seus porquês, seus poréns. E seguindo essa linha de pensamento decidi compartilhar o que aprendi nesses loucos e conturbados – mas nem por isso, ruins – 25 anos da minha vida.

i. Aprendi que não se deve subestimar uma criança que lê. Num belo dia, com 6 anos de idade, eu, que estava no início do que antigamente chamavam de “prézinho” (que sucede o jardim de infância), levantei da minha cadeirinha e disse para a minha professora que queria ser passada para a primeira série. Ela então chamou minha mãe na escola, e pediu que a supervisora fizesse um teste comigo, que consistia em soletrar o alfabeto e ler algo. Para a surpresa dela (e não tanto da minha mãe), eu passei no teste e no dia seguinte estava com um sorriso radiante, na classe da 1ª série.

ii. Aprendi que tudo bem mudar de opinião, desde que seja uma mudança positiva. Tempos atrás, achei um caderno meu de Ciências, da 5ª série, e a pergunta de um exercício me chamou a atenção: “Você acha possível a formação de família entre pessoas do mesmo sexo?” e minha resposta: “Não, só homem e mulher”. Sim, naquela época já havia perguntas desse tipo, e nas escolas (!). Mas eu tinha 10 anos e não sabia nada da vida ou do ser humano como pessoa. Só sabia o que eu tinha que estudar pra tirar uma nota alta na prova. Ah, se fosse hoje… escreveria que família é a gente que faz, a gente que escolhe. Ponto.

Sobre ter coragem para mudar

Hoje, diferente do habitual, não falarei sobre cultura coreana, k-pop ou algo do gênero. Na verdade, há muito eu queria publicar esse post, e, após várias mudanças e reviravoltas, a chance finalmente surgiu. Acredito inclusive, que talvez este venha a ser um dos posts mais pessoais aqui do blog até então.

Não sei vocês, mas eu, particularmente, sou uma pessoa bastante insegura e (infelizmente) quase que na maior parte do tempo descrente do meu próprio potencial. Em contrapartida, isso nunca me impediu de ser perseverante diante dos meus objetivos. Ou seja, apesar desse meu complexo de inferioridade e auto estima baixa (o qual eu venho tentando trabalhar há anos), jamais me dei por vencida. E pra ser sincera, não ligo se você que está lendo isso acredita em mim ou não, afinal de contas, apenas pessoas com tal comportamento podem saber de fato como é sentir-se assim ou ter de lidar com isso.